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Finalmente, o público terá a oportunidade de conhecer nas telonas os deslumbrantes mundos recriados para o tão esperado live-action de A PEQUENA SEREIA, o clássico musical de animação da Disney que conquistou o coração de milhões de pessoas. Já está disponível o novo featurette intitulado “Um Elenco Excepcional”, que apresenta os atores e suas personagens.

 

O cineasta visionário Rob Marshall enfrentou o grande desafio de trazer essa história icônica de volta às telas do cinema. O novo filme live-action de A PEQUENA SEREIA é um conto épico que revela um mundo subaquático fotorrealista, combinado com impressionantes cenários do mundo real em grande escala.

 

Leia aqui a critica de “A Pequena Sereia”

Fantasia no fundo do mar de A Pequena Sereia

Desde o início do desenvolvimento do projeto com sua equipe criativa, Rob Marshall sabia que os mundos terrestre e subaquático de A PEQUENA SEREIA deveriam ser muito diferentes em termos de realismo e fantasia.

“Existem dois mundos distintos em nossa história: o mundo da superfície, que é o mundo real, e o mundo subaquático, o mundo mágico onde as sereias existem, os caranguejos cantam e os pássaros mergulhadores como Sabidão falam. O mundo subaquático é totalmente digital, enquanto no mundo terrestre tudo é real e construído da mesma forma que os filmes de época são feitos. E, como também estávamos fazendo um musical, em muitos aspectos parecia que estávamos fazendo três filmes diferentes ao mesmo tempo”, explica o diretor.

Para dar vida aos ambientes digitais do mundo subaquático, que incluem locais como o palácio do Rei Tritão (interpretado por Javier Bardem), a gruta de Ariel (interpretada por Halle Bailey) e o covil da Úrsula (interpretada por Melissa McCarthy), Marshall utilizou técnicas fotorrealistas.

A Pequena Sereia no fundo do mar

“Embora tenhamos criado um mundo mágico, nosso objetivo era que não parecesse uma animação. Queríamos reimaginar nosso espaço subaquático em um estilo fotorrealista, para que pudesse ganhar vida de maneira apropriada para um filme live-action. Isso foi muito importante para nós”, diz ele.

Sob a liderança do designer de produção John Myhre, os três ambientes subaquáticos foram meticulosamente concebidos em estilos distintos, com paletas de cores e tonalidades sutilmente diferentes.

A gruta de Ariel, por exemplo, apresenta a cor azul mais clara dos oceanos superficiais, enquanto tons violetas mais escuros refletem o mundo sinistro de Úrsula nas profundezas do oceano. O reino subaquático de Tritão, por sua vez, foi criado com uma paleta de cores vibrantes e intensas, inspirada em corais e anêmonas reais.

Para abranger os diversos elementos que compõem o universo visual do reino, Myhre se inspirou na paisagem de Manhattan dos anos 1930, trazendo belos e gigantescos pilares de corais, anêmonas, recifes e outras formações. Os corais do reino transicionam para outras partes do mar, incluindo as águas mais calmas onde encontra-se a gruta de Ariel, construída com formatos que lembram ondas, espirais, areia e coral. Ao criá-la, Myhre se inspirou nas formações de arenito do Antelope Canyon, no norte do Arizona, onde a água do mar fluía há milhões de anos, criando formas rítmicas.

O covil da Úrsula é apresentado com uma escuridão azul-violeta, com placas rochosas pontiagudas projetadas em um abismo, um espaço vulcânico escuro imerso em quase total escuridão. A entrada é marcada pelo esqueleto de uma gigante baleia pré-histórica, e no interior do covil, há rochas irregulares que refletem calor, fumaça e fogo, criando formas e imagens distorcidas e sinistras.

Ursula, a vilã de A Pequena Sereia

Para inserir a ação dos atores e atrizes nesses ambientes aquáticos criados digitalmente, a equipe de Marshall utilizou a tecnologia dry-for-wet, que não requer o uso de água. A técnica envolve uma tela azul sobre a qual o elenco fica suspenso por meio de suportes de alta tecnologia, incluindo cabos, balancins e diapasões. “Para combinar e, muitas vezes, neutralizar o movimento dos atores, as câmeras foram operadas por guindastes telescópicos de 15 metros de altura, equipados com cabeças remotas panorâmicas”, diz o diretor de fotografia Dion Beebe.

Além disso, os atores e atrizes que emprestaram suas vozes em inglês aos personagens animados Sebastião (interpretado por Daveed Diggs), o pássaro Sabidão (interpretado por Awkwafina) e o peixe Linguado (interpretado por Jacob Tremblay) trabalharam em estreita colaboração com Marshall durante a gravação das vozes, utilizando vídeos de referência para o diálogo e o movimento em um palco circular. Seis câmeras registraram as performances de Daveed Diggs, Jacob Tremblay e Awkwafina, e esse material foi posteriormente utilizado pelos artistas no desenvolvimento de seus personagens em animação durante a pós-produção.

Durante as filmagens, os atores e atrizes que interagiram com Sebastião, Sabidão e Linguado contaram com a ajuda de bonecos operados por marionetistas, que serviram como referência para a atuação e também auxiliaram em diferentes aspectos técnicos das filmagens

 

Realismo na Terra

Ambientado na década de 1830 em uma ilha fictícia do Caribe, A PEQUENA SEREIA apresenta um visual marcado por uma paleta de tons terrosos, como marrons, dourados e cinzas, para os cenários naturais, enquanto tons de branco, azul e dourado são utilizados nas construções arquitetônicas.

No mundo da terra firme, a história se desenrola em diversos locais, como um castelo do século XIX, um mercado colorido e um majestoso navio, todos construídos especialmente para o filme nos estúdios Pinewood, nos arredores de Londres. Em seguida, a produção se deslocou para a ilha da Sardenha, na costa da Itália, onde as cenas externas foram filmadas durante várias semanas.

A Pequena Sereia vendo o castelo do principe Eric

O castelo de Eric é inspirado na arquitetura colonial e possui uma aparência desbotada, como se tivesse sido erodido pelo clima marítimo. Seu interior é luminoso e arejado, com vários pátios e terraços, além de plantas dentro e fora dos quartos. Há um enorme ventilador e grandes faixas de tecido branco penduradas nas aberturas da sala de jantar, que se abrem para o terraço. A biblioteca de Eric lembra a gruta de Ariel, com suas formas sinuosas e a presença de objetos que o Príncipe coletou em suas viagens.

Outro ambiente de destaque na vida de Eric é seu navio, que conta com uma tripulação de trinta marinheiros. “Tivemos que construir o navio como um cenário físico e foi um cenário teatral incrível, algo que raramente é visto em filmes”, conta o produtor executivo Jeffrey Silver.

O navio foi construído em um set externo do Pinewood, em um tanque gigante. Em tamanho real, o navio possui belas velas, um casco de madeira, cordas, mastros e muitos outros elementos projetados como se fossem do século XIX.

“Ele tem a escala de um grande navio do início do século XIX, mas adicionamos alguns detalhes, como madeira de mogno e nogueira e ripas de bronze, para torná-lo mais elegante. Também incorporamos a cor azul, que é característica do Príncipe e de seu castelo, e o tornamos mais majestoso com entalhes especiais, conferindo ao navio um toque mais pessoal”, descreve Myhre.

Durante as filmagens, foram utilizadas uma tela azul, uma plataforma hidráulica gigante para simular movimentos em alto mar e plataformas para posicionar as câmeras. Além disso, o navio foi cercado por uma série de máquinas de vento, canhões de água e tanques com milhares de litros de água, que foram usados para lançar água no convés durante as cenas de tempestade.

No estúdio Pinewood, o mercado da aldeia ganhou vida. Com barracas de frutas, flores, chapéus e cachecóis, cestos e tapetes, tigelas, especiarias e bijuterias, além de animais e músicos, é nesse mercado que Ariel acaba depois de assumir as rédeas do cavalo e da carruagem de Eric.

Por fim, o cenário icônico da lagoa onde Sebastião, Sabidão e Linguado tentam desesperadamente fazer com que Eric e Ariel se beijem foi construído. O cenário incluía uma praia, barcos reais, uma cachoeira e um salgueiro com dez metros de altura.

Destino: Sardenha

A PEQUENA SEREIA apresenta momentos icônicos que acontecem na praia, como a cena em que Ariel resgata Eric e a emocionante cena do final. Para criá-los, a equipe criativa escolheu as costas paradisíacas da ilha de Sardenha.

“Era importante encontrar um lugar que transmitisse o drama épico que a história pede. Sardenha tem tudo: as águas cristalinas, as costas deslumbrantes, as falésias e fortalezas, as vastas praias e as estradas rurais”, diz Marshall.

Ilha de Sardenha local de gravações de A Pequena Sereia

As locações em Sardenha incluíram a Cala Moresca, uma enseada e um píer de pesca na costa nordeste, onde foram filmadas as cenas da vila de pescadores e do píer do castelo. Rena Majore foi escolhida como a praia de Ariel, onde ela emerge das águas e sobe na rocha. E aqui vai uma curiosidade: a rocha foi feita sob medida e levada para Sardenha, sendo colocada na água antes da chegada do elenco. Por fim, as cenas da carruagem com Ariel e Eric foram filmadas na costa de Rena di Matteu.

Adaptando as filmagens às variações climáticas, a equipe liderada por Marshall empregou amplos recursos técnicos e logísticos em Sardenha para as cenas aquáticas, incluindo um guindaste telescópico de 9 metros em um barco para filmar as sequências em que os atores estavam no oceano. A maior parte da impressionante fotografia aérea foi feita com helicópteros, e também foram utilizados drones em menor escala para capturar essa paisagem inesquecível.

A Pequena Sereia já está disponível nos cinemas e você pode comprar seus ingressos aqui.

 

Escrito por

Alison Henrique

Publicitário, Empresário, Dançarino, Cantor, Estudante de Filosofia e, claro, APAIXONADO por Cinema, Arte, Música e Livros. Crítico de Cinema aqui no {Des}Construindo o Verbo com muito sentimento, emoção e boas reflexões pra gente mergulhar nas obras do cinema contemporâneo. Seja Ficção, Drama, Romance, DC, Marvel, Ficção Científica, Bom, Ruim, Médio ou Péssimo. A gente sempre vai se encontrar por aqui pra discutir um pouco sobre tudo. Instagram: @alisonxhenrique.