A história de Tereza, assim como a de diversas outras heroínas negras, foi durante muito tempo esquecida da história do nosso país. Conhecida como Tetê, a líder quilombola teve um grande papel na libertação do povo negro
Em homenagem ao seu legado, a presidente Dilma Rousseff sanciona a lei 12.987 que declara o dia 25/07 dia de Tereza de Benguela e da mulher negra, com o propósito de resgatar a memória da heroína negligenciada pela história!
Tereza viveu no século XVIII e após a morte do seu marido, acabou tendo que assumir a liderança do Quilombo de Quaritetê, que abrigava mais de 100 pessoas, ficando conhecida como a Rainha Tereza, a rainha negra do Pantanal.
De forma firme, ela comandou toda estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, criando uma espécie de Parlamento, onde todas as decisões eram discutidas em grupo. Seu sistema de defesa usava armas roubadas dos brancos.
Tereza de Benguela se tornou o símbolo do poder, da força e da resiliência da mulher preta. Sua memoria foi homenageada em dois samba-enredo dos carnavais de 1994 e em 2020.