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Chega ao fim a aventura de um dos personagens mais icônicos do cinema, que conquistou o coração desde senhoras apaixonadas por Harrison Ford, nerds que amam história, arqueólogos ao redor do mundo, millenials que assistiam muito a sessão da tarde e temperatura máxima, até pessoas normais que adoram um filme de aventura. Na verdade, acredito que não tem como não gostar de Indiana Jones. Por mais que você relute, ao começar a assistir, vai querer ir até o final. Embarcar em uma aventura com o lendário arqueólogo americano é sempre uma experiência a parte que ganha nossos corações. Neste episódio final, não é diferente. Teremos um encerramento com chave de ouro dessa aventura interminável de Indiana? De fato, acredito que será um tributo e tanto a Harrison Ford, que interpretou brilhantemente um personagem único, icônico e memorável. O legado de Indiana Jones nunca terminará, e este talvez será o início de um novo ciclo para a saga. 

O lendário herói arqueólogo, Indiana Jones (Harrisson Ford), está de volta neste aguardado capítulo final da icônica franquia Indiana Jones, para entregar mais uma incrível e empolgante aventura cinematográfica. Desta vez, Indiana contará com Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge) para encontrar, salvar e proteger uma relíquia do destino de grande peso histórico, embarcando em uma aventura inesquecível.

Uma estrutura nada cansativa 

Desde o roteiro impecável, até uma narrativa sólida, surpreendente e muito bem desenvolvida, temos um longa que entrega emoção do começo ao fim, sempre com a irreverência única de Indiana Jones. Temos um longa que empolga desde seu início, que desperta muita curiosidade e traz uma qualidade impecável. No desenvolver da história, temos elementos muito bem inseridos na narrativa que nos fazem ficar vidrados na tela para acompanhar cada passo de Indiana e Helena. 

Indiana Jones e A Relíquia do Destino: Nostálgico, sensível e o final mais lindo para a saga {Crítica}
Foto: Walt Disney Studios / Divulgação

Efeitos especiais fantásticos e naturais 

A qualidade está impecável. Sem defeitos, a produção de Indiana Jones e a Relíquia do Destino entrega uma fotografia de se admirar pela sua exuberância nos detalhes e nas cores. Mas o que nos impacta mesmo são os efeitos muito bem executados, desde as cenas de ação que exigem uma disposição imensa do elenco e, claro, de seus dublês, até cenas que vão além da ação e carregam um pouco de fantasia para nos transportar para lugares místicos, históricos e cheios de encanto. Tudo isso de forma natural e sem forçar a barra em colocar um CGI mal feito.

O elenco foi o ponto alto 

O grande mérito do filme é a atuação dos personagens. Desde Harrison Ford, que dispensa palavras, até Antonio Banderas, Mads Mikkelsen que tem uma presença inigualável; Shaunette Renée Wilson que entregou muito em sua aparição; e a maioral Phoebe Waller-Bridge, que simplesmente nos arrebata com sua atuação potente e sempre apaixonante e icônica. Arrisco dizer que Phoebe foi simplesmente a melhor escolha para estar ao lado de Indiana Jones. A personagem deu vida ao filme, ofereceu energia e vitalidade ao contracenar com Harrison, o que possibilitou um longa muito interessante e cheio de personalidade. 

Indiana Jones e A Relíquia do Destino: Nostálgico, sensível e o final mais lindo para a saga {Crítica}
Foto: Walt Disney Studios / Divulgação

Indiana, você sempre será inesquecível 

O humor irreverente de Indiana nós já conhecemos, mas o que Indiana Jones e A Relíquia do Destino nos oferece, é talvez um lado mais sensível e humano do personagem, apresentando suas vulnerabilidades que, claro, acabam deixando ele mais forte e com uma conexão ainda mais intensa com seu público. O encerramento de Harrison como Indiana foi a coisa mais linda de se presenciar, e já adiantando, eu chorei no final. As minuciosidades, suas fraquezas colocadas à toda, sua falta de força em algumas horas, sua vida exposta nos trouxe um motivo para presenciar a ascensão de um personagem dessa vez não nos cinemas, mas em nossos corações. 

Indiana Jones e A Relíquia do Destino: Nostálgico, sensível e o final mais lindo para a saga {Crítica}
Foto: Walt Disney Studios / Divulgação

Temos um contraponto excelente com a história 

Um filme riquíssimo de referências históricas e culturais. Arrisco falar que Indiana Jones da uma aula de história e arqueologia. Sem dúvidas será um longa usado por inúmeros professores ao redor do mundo para explicar a riqueza que existe na antiguidade e o peso que os fatos históricos trazem para nossa jornada no mundo. 

Indiana Jones e A Relíquia do Destino: Nostálgico, sensível e o final mais lindo para a saga {Crítica}
Foto: Walt Disney Studios / Divulgação

As Relíquias do Destino permanece na tradição de trazer vilões nazistas para a trama, o que, ao meu ver, acaba por deixar o filme com um peso histórico excelente ao focar neste e em outros fatos históricos que favorecem muito bem a narrativa.

Indiana Jones é empolgante do começo ao fim 

Indiana Jones e A Relíquia do Destino: Nostálgico, sensível e o final mais lindo para a saga {Crítica}
Foto: Walt Disney Studios / Divulgação

Se você, assim como eu, gosta da nostalgia de relembrar do clássico Indiana seja na Sessão da Tarde ou na Temperatura Máxima, e se aventurar, empolgar e divertir com um dos maiores exploradores da história do cinema, essa é uma ótima oportunidade para assistir Indiana Jones. 

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Confira abaixo o trailer oficial legendado de Indiana Jones e a Relíquia do Destino (2023), que estreia nos cinemas nesta quinta, 29 de Junho de 2023. 

Escrito por

Alison Henrique

Publicitário, Empresário, Dançarino, Cantor, Estudante de Filosofia e, claro, APAIXONADO por Cinema, Arte, Música e Livros. Crítico de Cinema aqui no {Des}Construindo o Verbo com muito sentimento, emoção e boas reflexões pra gente mergulhar nas obras do cinema contemporâneo. Seja Ficção, Drama, Romance, DC, Marvel, Ficção Científica, Bom, Ruim, Médio ou Péssimo. A gente sempre vai se encontrar por aqui pra discutir um pouco sobre tudo. Instagram: @alisonxhenrique.