O massacre de Tulsa é um dos piores capítulos na longa história de violência racial nos EUA, mas foi praticamente esquecido pelos americanos. Em 2019, graças a série Watchmen a história voltou a chamar atenção.
Por conta do boom do petróleo no início do século XX, Tulsa se tornou uma cidade muito próspera e com muito dinheiro, parte desse dinheiro vinha da comunidade negra que morava no distrito de Greenwood.
Muitos ex-escravos conseguiram enriquecer rapidamente e criar seus próprios negócios. E até exercer "profissões de branco", como medicina, odontologia e advocacia.
O distrito então, passou a ser conhecido como:
Neste dia, um jovem negro engraxate pegou o elevador no Drexel Building, prédio onde havia o único banheiro que negros tinham permissão para usar no centro da cidade.
A ascensorista, uma jovem branca, deu um grito, acredita-se que causado por ele ter pisado em seu pé. Ele acabou sendo detido pela policia, sendo acusado de tentativa de estupro
Uma multidão de brancos foi até a cadeia para linchar o jovem, mas o xerife não deixou. Frustrados por não terem conseguido, o grupo se armou e começaram a atacar pessoas negras aleatoriamente, atirando contra pessoas e casas.
Estima-se que o ataque tenha durado 18 horas e segundo testemunhas, os invasores atearam fogo em casa e lojas. Objetos de valor foram roubados e o resto destruído. Pelo menos uma metralhadora e até aviões foram usados no ataque.
Nesse perídio, centenas de cidadãos foram mortos, milhares desabrigados e 35 quarteirões da cidade viraram ruínas
O massacre foi basicamente escondido na história americana e raramente era mencionado em livros de história, salas de aula ou mesmo conversas particulares. Negros e brancos cresceram sem saber o que havia acontecido.
E se não fosse pela série Watchmen com certeza continuaria assim. Em 2021 o massacre completou 100 anos.
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