Nicholas Sparks: As polêmicas envolvendo o autor

Muitas pessoas conhecem Nicholas Sparks por ser um autor de romancer (e que nunca são protagonizados por pessoas não brancas), como "Diário de uma Paixão'', "Querido John” e outros

Mas o que muita gente não sabe é quem em 2014 ele foi processado por racismo, homofobia e antissemitismo. Pesado, né? Vem saber dessa história

Em 2006 o autor fundou uma rede de escolas nos Estados Unidos, a Global Studies. No ano de 2014, um antigo diretor da Epiphany School, uma das maiores unidades da rede, entrou como uma ação alegando que o autor incentivava discursos de ódio na escola. 

Um dos exemplos foi que Sparks não só ignorou a denúncias contra o bullying que alunos LGBT sofriam, como também apoiou e baniu o clube LGBT da escola e ainda teria acusado o diretor de "lutar para fazer a homossexualidade algo aberto e aceito".

Além disso, o ex-diretor afirmou que na epoca que estava a frente da escola, chamou atenção o fato da escola ter apenas 2 alunos negros. A resposta de Sparks foi "Alunos negros são muito pobres e não podem se dedicar aos trabalhos acadêmicos".

O diretor alega que quando marcou uma reunião com um representante de uma entidade em favor dos direitos civis dos negros, Sparks ficou irado e disse que não teria contato com afro-americanos.

Em 2019, o processo seguia rolando, com Nicholas Sparks afirmando que as alegações do diretor eram mentiras, mas uma série de e-mails vazados entre o autor e o diretor, deixaram muito claras as opiniões de Sparks em relação a diversidade. 

Já disse várias vezes que nossa falta de diversidade NADA tem a ver com qualquer pessoa na escola. (...) Não tem nada a ver com racismo ou vestígios de Jim Crow. Tudo se resume a 1) Dinheiro e 2) Cultura.

O julgamento aconteceu em agosto de 2019 e segundo a mídia, Sparks “deu um show”, se transformando no centro das atenções, soltava frase de efeitos, sorria o tempo todo e chegou a arrancar aplausos do juri.

Mesmo  com os e-mails confirmando o que ex-diretor falou a respeito dos preconceitos de Sparks, o juri acabou ficando do lado do autor que foi absolvido.

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